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De volta para casa
Resgatar, recuperar e reintroduzir animais silvestres em seus habitats naturais. Esses são alguns dos objetivos do ZOOUNAMA — único zoológico mantido por uma faculdade particular no Brasil, a UNAMA Santarém, pertencente ao grupo Ser Educacional. Partindo desse princípio é que o lugar desenvolve pesquisas para estimular o ecoturismo e preservação da fauna e da flora.
Exemplo desse trabalho foi a soltura de 35 tartarugas da Amazônia na comunidade de Marimarituba, região do Arapixuna. Os animais foram resgatados em situação de contrabando pela Secretaria do Meio Ambiente (Semma) de Santarém e Corpo de Bombeiros do município, respectivamente, e levados ao ZOOUNAMA para reabilitação.
Também conhecidas como araú ou jurará-açu, as tartarugas da Amazônia são animais fluviais de grande porte, alguns de seus exemplares chegam a medir 90 cm e pesar até 75 kg. As suas desovas ocorrem apenas uma vez ao ano e, segundo especialistas, apenas cinco porcento dos filhotes chegam a fase adulta, o que as torna bastante especiais. Na região amazônica, os ovos e carne destes animais são muito apreciados na culinária e muito úteis para a cosméticos e remédios. Por isso, infelizmente, viram presas fáceis para caçadores e frequente comercialização no mercado negro.
Os estudantes de Medicina Veterinária da UNAMA Santarém, acompanhados por profissionais e pelo professor Dennis Lima, estiveram no Zoológico para colher amostras de sangue das tartarugas e realizar exames de hemograma e pesquisa de hemogregarinas (parasitas do sangue). “Conseguimos deixá-las aptas para voltar ao meio ambiente, ainda no período da desova. Todas as tartarugas são fêmeas e estão prestes a desovar aproximadamente 90 ovos por espécime”, explicou o veterinário do Zoo, Jairo Moura.
Há nove anos, o ZOOUNAMA atua fortemente na recuperação de animais e desenvolve projetos importantes como do Peixe-boi, que faz a reintrodução de filhotes órfãos dessa espécie na natureza. O espaço é aberto diariamente para visitação pública, das 8h às 17h.